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Manipulação do Fluido Cósmico Universal

4 participantes

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Reinaldo

Reinaldo

Bom dia irmãos

Gostaria de saber quem é responsável pela manipulação do Fluido Cósmico Universal em suas mais variadas transformações, inclusive nas matérias básicas e rudimentares do nosso planeta?

Os desastres naturais (tornados, tempestades, erupções vulcânicas, tsunamis etc tem relação com as transformações desse sublime material?

É possível afirmar que a Psicocinese ou telecinesia são meios de movimentar e/ou manipular o Fluido Cósmico Universal?


Abraço

demanuel1974

demanuel1974
Admin

Boa tarde Reinaldo,

Kardec pondera:

Allan Kardec escreveu:"Como princípio elementar universal, o fluido cósmico oferece dois estados distintos: o de eterização ou de imponderabilidade, que podemos considerar como o estado normal primitivo, e o de materialização ou de ponderabilidade, que não é, de certo modo, senão consecutivo. O ponto intermediário é o da transformação do fluido em matéria tangível. No entanto, também aí não há transição brusca, porque podemos considerar os nossos fluidos imponderáveis como um termo médio entre os dois estados.

Cada um desses dois estados necessariamente dá lugar a fenômenos especiais. Ao segundo pertencem os do mundo visível, e ao primeiro os do mundo invisível. Uns, chamados fenômenos materiais, são do campo da Ciência propriamente dita; os outros, qualificados de fenômenos espirituais, porque se ligam à existência dos Espíritos, são da alçada do Espiritismo. Mas há entre eles tão numerosos pontos de contato, que servem para mútuo esclarecimento e, como dissemos, o estudo de uns não poderia ser completo sem o estudo dos outros. É à explicação desses últimos que conduz o estudo dos fluidos, assunto sobre o qual futuramente faremos um trabalho especial." (1)

Portanto:

Código:
[...] Ao segundo pertencem os do mundo visível, e ao primeiro os do mundo invisível.

Reflexão:

O fluido cósmico universal é manipulado por todos nós. Pensamentos, Emoções, Sentimentos, abalam diretamente a estrutura dessa estrada viva que nos apresentam Deus e sua criação.

Veja em forma de parábola o que Emmanuel apresenta no prefácio da obra LIBERTAÇÃO (2) (André Luiz / Chico Xavier) que a meu ver, traduz bem isso:

No centro de formoso jardim, havia um grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa.
Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita.
Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios (que reluz) e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça.
Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos.
Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos (gordalhão), arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso.
O peixinho vermelho que nadasse e sofresse.
Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome.
Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse.
Fez o inventário de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros.
Depois de muito tempo, à custa de longas perquirições, encontrou a grade do escoadouro.
À frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo:
- "Não será melhor pesquisar a vida e conhecer outros rumos?"
Optou pela mudança.
Apesar de macérrimo, pela abstenção completa de qualquer conforto, perdeu várias escamas, com grande sofrimento, a fim de atravessar a passagem estreitíssima.
Pronunciando votos renovadores, avançou, otimista, pelo rego d'água, encantado com as novas paisagens, ricas de flores e sol que o defrontavam, e seguiu, embriagado de esperança...
Em breve, alcançou grande rio e fez inúmeros conhecimentos.
Encontrou peixes de muitas famílias diferentes, que com ele simpatizaram, instruindo-o quanto aos percalços da marcha e descortinando-lhe mais fácil roteiro.
Embevecido, contemplou nas margens homens e animais, embarcações e pontes, palácios e veículos, cabanas e arvoredo.
Habituado com o pouco, vivia com extrema simplicidade, jamais perdendo a leveza e a agilidade naturais.
Conseguiu, desse modo, atingir o oceano, ébrio de novidade e sedento de estudo.
De início, porém, fascinado pela paixão de observar, aproximou-se de uma baleia para quem toda a água do lago em que vivera não seria mais que diminuta ração; impressionado com o espetáculo, abeirou-se dela mais que devia e foi tragado com os elementos que lhe constituíam a primeira refeição diária.
Em apuros, o peixinho aflito orou ao Deus dos Peixes, rogando proteção no bojo do monstro e, não obstante as trevas em que pedia salvamento, sua prece foi ouvida, porque o valente cetáceo começou a soluçar e vomitou, restituindo-o às correntes marinhas.
O pequeno viajante, agradecido e feliz, procurou companhias simpáticas e aprendeu a evitar os perigos e tentações.
Plenamente transformado em suas concepções do mundo, passou a reparar as infinitas riquezas da vida. Encontrou plantas luminosas, animais estranhos, estrelas móveis e flores diferentes no seio das águas. Sobretudo, descobriu a existência de muitos peixinhos, estudiosos e delgados tanto quanto ele, junto dos quais se sentia maravilhosamente feliz.
Vivia, agora, sorridente e calmo, no Palácio de Coral que elegera, com centenas de amigos, para residência ditosa, quando, ao se referir ao seu começo laborioso, veio a saber que somente no mar as criaturas aquáticas dispunham de mais sólida garantia, de vez que, quando o estio (verão) se fizesse mais arrasador, as águas de outra altitude, continuariam a correr para o oceano.
O peixinho pensou, pensou... e sentindo imensa compaixão daqueles com quem convivera na infância, deliberou consagrar-se à obra do progresso e salvação deles.
Não seria justo regressar e anunciar-lhes a verdade? não seria nobre ampará-los, prestando-lhes a tempo valiosas informações?
Não hesitou.
Fortalecido pela generosidade de irmãos benfeitores que com ele viviam no Palácio de Coral, empreendeu comprida viagem de volta.
Tornou ao rio, do rio dirigiu-se aos regatos e dos regatos se encaminhou para os canaizinhos que o conduziram ao primitivo lar.
Esbelto e satisfeito como sempre, pela vida de estudo e serviço a que se devotava, varou a grade e procurou, ansiosamente, os velhos companheiros. Estimulado pela proeza de amor que efetuava, supôs que o seu regresso causasse surpresa e entusiasmo gerais. Certo, a coletividade inteira lhe celebraria o feito, mas depressa verificou que ninguém se mexia.
Todos os peixes continuavam pesados e ociosos, repimpados nos mesmos ninhos lodacentos, protegidos por flores de lotus, de onde saíam apenas para disputar larvas, moscas ou minhocas desprezíveis.
Gritou que voltara a casa, mas não houve quem lhe prestasse atenção, porquanto ninguém, ali, havia dado pela ausência dele.
Ridicularizado, procurou, então, o rei de guelras enormes e comunicou-lhe a reveladora aventura. O soberano, algo entorpecido pela mania de grandeza, reuniu o povo e permitiu que o mensageiro se explicasse.
O benfeitor desprezado, valendo-se do ensejo, esclareceu, com ênfase, que havia outro mundo líquido, glorioso e sem fim. Aquele poço era uma insignificância que podia desaparecer, de momento para outro. Além do escoadouro próximo desdobravam-se outra vida e outra experiência. Lá fora, corriam regatos ornados de flores, rios caudalosos repletos de seres diferentes e, por fim, o mar, onde a vida aparece cada vez mais rica e mais surpreendente. Descreveu o serviço de tainhas e salmões, de trutas e esqualos. Deu notícias do peixe-lua, do peixe-coelho e do galo-do-mar. Contou que vira o céu repleto de astros sublimes e que descobrira árvores gigantescas, barcos imensos, cidades praieiras, monstros temíveis, jardins submersos, estrelas do oceanos e ofereceu-se para conduzi-los ao Palácio de Coral, onde viveriam todos, prósperos e tranqüilos. Finalmente os informou de que semelhante felicidade, porém, tinha igualmente seu preço. Deveriam todos emagrecer, convenientemente, abstendo-se de devorar tanta larva e tanto verme nas locas escuras e aprendendo a trabalhar e estudar tanto quanto era necessário à venturosa jornada.
Antes que terminou, gargalhadas estridentes coroaram-lhe a preleção.
Ninguém acreditou nele.
Alguns oradores tomaram a palavra e afirmaram, solenes, que o peixinho vermelho delirava, que outra vida além do poço era francamente impossível, que aquelas história de riachos, rios e oceanos era mera fantasia de cérebro demente e alguns chegaram a declarar que falavam em nome do Deus dos Peixes, que trazia os olhos voltados para eles unicamente.
O soberano da comunidade, para melhor ironizar o peixinho, dirigiu-se em companhia dele até a grade de escoamento e, tentando, de longe, a travessia, exclamou, borbulhante:
- "Não vês que não cabe aqui nem uma só de minhas barbatanas? Grande tolo! vai-te daqui! não nos perturbes o bem-estar... Nosso lago é o centro do Universo... Ninguém possui vida igual à nossa!..."
Expulso a golpes de sarcasmo, o peixinho realizou a viagem de retorno e instalou-se, em definitivo, no Palácio de Coral, aguardando o tempo.
Depois de alguns anos, apareceu pavorosa e devastadora seca.
As águas desceram de nível. E o poço onde viviam os peixes pachorrentos e vaidosos esvaziou-se, compelindo a comunidade inteira a perecer, atolada na lama...

Deixo uma dica: Compare o texto de Emmanuel (Peixinho Vermelho) com o texto: O Mito da Caverna (3) de Platão. Trace paralelos, faça anotações, permita-se comparar e refletir sobre o que esses dois gênios têm a dizer sobre evolução, então poderá encontrar nesses apontamentos como manipulamos o Fluido Cósmico Universal com a nossa vontade.

Conclusão:

A boa vontade, aliada com o trabalho moral pode suavizar o fluido vigente. Nossa teimosia e equívocos morais, entretanto, podem condensar esse mesmo fluido. Portanto nossos vícios e virtudes é que vão denunciar "qual é a nossa" nessa manipulação consciente ou inconsciente desses fluidos em nossa vida. Responsabilidade na qual, nenhum de nós conseguirá se furtar (causa e efeito). É nessa caminhada continua e intransferível, que cada um de nós, vamos nos dirigindo rumo a perfeição relativa no seio de Deus; que se utiliza do fluido cósmico universal para apresentar Sua grande obra!

Bons estudos.

study

Bibliografia:

(1) - "Revista Espírita" - 1866 - Março - Introdução ao estudo dos fluidos espirituais (Allan Kardec)
(2) - "Libertação", de André Luiz - Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Edição FEB
(3) - "A República", de Platão

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Reinaldo

Reinaldo

Obrigado professor.

Bora seguir a dica e traçar um paralelo entre os textos.

Abraço.

demanuel1974

demanuel1974
Admin

Oi Reinaldo, tudo bem?

Estava procurando uma forma mais simples de apresentar como se opera a manipulação do fluido cósmico universal e encontrei no livro "Libertação" do Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier um caminho.

Em dado momento do capítulo 4 - Numa cidade estranha, André Luiz informa:

André Luiz escreveu:Gúbio, depois de alguns momentos, nos esclareceu:

– Nossas organizações perispiríticas, à maneira de escafandro (vestimenta impermeável) estruturado em material absorvente, por ato deliberado de nossa vontade, não devem reagir contra as baixas vibrações deste plano.

Estamos na posição de homens que, por amor, descessem a operar num imenso lago de lodo; para socorrer eficientemente os que se adaptaram a ele, são compelidos a cobrir-se com as substâncias do charco, sofrendo-lhes, com paciência e coragem, a influenciação deprimente.

Atravessamos importantes limites vibratórios e cabe-nos entregar a forma exterior ao meio que nos recebe, a fim de sermos realmente úteis aos que nos propomos auxiliar. Finda a nossa transformação transitória, seremos vistos por qualquer dos habitantes desta região menos feliz.

Passamos a inalar as substâncias espessas que pairavam em derredor, como se o ar fosse constituído de fluidos viscosos.

Elói estirou-se, ofegante, e não obstante experimentar, por minha vez, asfixiante opressão, busquei padronizar atitudes pela conduta do instrutor, que tolerava a metamorfose, silencioso e palidíssimo.

Reparei, confundido, que a voluntária integração com os elementos inferiores do plano nos desfigurava enormemente. Pouco a pouco, sentimo-nos pesados e tive a ideia de que fora, de improviso, religado, de novo, ao corpo de carne, porque, embora me sentisse dono da própria individualidade, me via revestido de matéria densa, como se fosse obrigado a envergar inesperada armadura.

Exercícios de Fixação:


1 - No texto apresentado, houve manipulação do fluido cósmico universal? Justifique sua resposta.

2 - Por que a ponderabilidade perispirítica foi necessária na descrição do texto?

3 - Na sua opinião, por que Elói sofreu mais do que André Luiz na transformação perispiritual?

Estudo de caso:


Assista ao vídeo abaixo e responda as questões:

Se quiser assistir o filme completo clicar aqui...


1 - No vídeo apresentado houve manipulação do fluido cósmico universal ou apenas produto da imaginação? Justifique sua resposta.

2 - Na sua opinião, a vontade, descrita por Gúbio, acima do vídeo, foi utilizada pela personagem como instrumento de transformação perispíritual?

3 - O desenvolvimento moral do indivíduo interfere na aparência do mesmo ao longo de sua evolução? Justifique sua resposta.

Bons estudos...

study

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Reinaldo

Reinaldo

Bom dia

Sobre a relação entre a história do Peixinho Vermelho e a do Mito da Caverna acredito que o ponto principal é que nos acostumamos com o nosso cotidiano e que a nossa participação no todo depende exatamente do conhecimento e do empenho que empregamos para evoluir. Para os seres que aceitam a vida como apresentada inicialmente (vivendo preso a rotinas sem buscar novos horizontes) a participação na manipulação do fluido cósmico fica restrita aos elementos mais básicos e simples. Por outro lado quanto mais evoluímos maior passa a ser nossa participação na obra Divina como um todo.

Reinaldo

Reinaldo

...Agora vamos ver o texto do Livro Libertação:

1- Sim! Ocorreu manipulação do Fluido Cósmico Universal no que tange a forma dos perispíritos do mentor Gúbio e dos aprendizes André Luiz e Elói. Essa manipulação permitiu aos três que alterassem suas formas para adequarem-se ao ambiente inóspito ao qual estavam prestes a entrar.

2 - A Ponderabilidade Perispirítica vai a nos explicar que o perispírito é passível de mensuração e que por meio de sua plasticidade pode ser manipulado conforme os anseios, necessidades e objetivos do espírito. No texto o mentor Gúbio explica aos aprendizes que o material do perispírito é impermeável e estruturado em material absorvente por ato deliberado de nossa vontade. Sendo assim podemos manipular nosso perispírito conforme nossa vontade (atributo conquistado com o tempo) alterando nosso nível vibracional (licantropia) ou sofrendo ação do ambiente que nos rodeia (como feito pelos irmãos no texto).

3- Porque Elói sofreu mais que André Luiz durante a transformação? Essa está me esfumaçando o cérebro até agora. Isso pode se dar porque ele estaria a mais tempo em ambiente salutar do que André Luiz, ou por ser um espírito um pouco mais elevado que André Luiz (o que não acredito pelo decorrer dos acontecimentos do livro). Vou ficar com a primeira opção porque acredito que eles tem evolução similar. Sobre essa questão encontrei o seguinte:

A descida vibratória

Falávamos de Jesus Cristo. No céu, a lua ia alto. Pedro Leopoldo dormia na placidez das cidades humildes do interior. Talvez só Chico Xavier e os seus amigos conversassem àquela hora na rua deserta. Um cachorro passou procurando o que comer nos cantos das sarjetas do passeio. Olhou, por um instante, e foi embora. Chico falava e nós ouvíamos.

- Jesus começou a descer vibratóriamente para à terra, quatro mil anos antes. Bem antes de Moisés. Ele já começara a descer.

- Descer, como, Chico?

- Sim, descer, reduzir sua vibração. Os grandes Espíritos para vir ao mundo gastam muito tempo reduzindo, diminuindo suas próprias vibrações.

- Jesus gastou quatro mil anos!

Ficamos olhando o Chico admirados e em nossa mente víamos o senhor se reduzindo...reduzindo...

- O sacrifício que ele fez foi muito mais do que pensamos- acrescentou o grande médium. A subida à cruz não foi tudo. Penetrar a atmosfera densa deste mundo é que foi talvez o maior sacrifício.

Texto do livro. Recordações de Chico Xavier de R.A. Ranieri


***********************


Questões publicadas depois do vídeo:

1- Acredito que no vídeo apresentado ocorreu o desdobramento e enquanto a moça estava em sua estrutura perispíritica ela manipulou sim o Fluido Cósmico Universal de diversas formas por meio de seu nível vibracional. Ficou claro assim como ocorre no livro "Nosso Lar" e em tantos outros que quando o espírito se entrega a vícios e/ou sentimentos negativos o indivíduo modifica seu ambiente, sua estrutura corpora e atrai elementos semelhantes. Ela se entregou ao vício e seu pseudo prazer e com isso modificou todo o ambiente e sua estrutura.

2- Acredito que a moça do vídeo se entregou ao seu Desejo e não levou em consideração a Vontade que é mais profunda e leva sempre em consideração os possíveis efeitos negativos que podem ocorrer quando nos entregamos aos desvarios dos desejos. No caso de Gúbio, André e Elói foi feito uso da Vontade porque houve mensuração dos possíveis problemas envolvidos na questão e por se tratar de uma missão de auxílio onde entra o amor e a caridade a transformação foi consciente e com motivação profundamente nobre e válida. Vai de encontro ao ensinamento"Tudo me é licito mas nem tudo me convém" do nosso irmão Paulo de Tarso.

3- Sim! O desenvolvimento Moral do indivíduo afeta sua aparência. Conforme evolui moralmente o espirito se aproxima cada vez mais do belo e do perfeito, sendo assim, molda-se inclusive com influência dos ambientes aos quais passa a fazer parte. Como exemplo posso usar o texto sobre a preparação de Cristo para viver junto de nós e as descrições que temos de sua aparência durante sua permanência na terra, nessas fica claro que mesmo tendo se modificado para aqui viver ainda possuía uma beleza fora do comum e isso se molda por meio de sua moral e seu desenvolvimento extremamente elevados. Os espíritos que habitam a esfera terrestre com missões de apoio e auxilio acabam moldando sempre sua aparência para adequar a nossa realidade e assim ficam dentro do considerado comum. Não é difícil encontrar em nossa historia Espíritos de elevada envergadura com beleza física fora das convenções de beleza aplicadas na terra.


Abraço.

demanuel1974

demanuel1974
Admin

Oi Reinaldo,

Parabéns pelo seu trabalho de pesquisa e suas belas considerações.

Reinaldo escreveu:3- Porque Elói sofreu mais que André Luiz durante a transformação? Essa está me esfumaçando o cérebro até agora. Isso pode se dar porque ele estaria a mais tempo em ambiente salutar do que André Luiz, ou por ser um espírito um pouco mais elevado que André Luiz (o que não acredito pelo decorrer dos acontecimentos do livro). Vou ficar com a primeira opção porque acredito que eles tem evolução similar.

Pois é meu amigo, quantos mistérios pra gente desvendar juntos, não é?! rs

Vejo a atitude de Elói como a de um Espírito cheio de boas intenções, entretanto, desprovido da técnica apurada que Gúbio, mentor responsável pelo trabalho demonstrava na sua metamorfose temporária. André Luiz se utilizava do mesmo comportamento de Gúbio para trabalhar esses fundamentos e sofrer menos.

Lembra do caso da tampinha de refrigerante que se movia no filme Ghost? Vimos no encontro presencial. Pois bem, um Espírito é capaz de ensinar técnicas, até então desconhecidas por outro Espírito. Foi essa a maior lição que tirei do comportamento de André Luiz em relação ao comportamento de Elói.

Mais uma vez, obrigado Reinaldo de poder estudar com você essas questões tão profundas.

Grande Abraço Irmão!

Davi

https://mepnossolar.forumeiros.com

Reinaldo

Reinaldo

...hehehehehe. Estava procurando a resposta dessa questão do Elói em nuances de sua evolução e deixei escapar algo que foi falado em aula e que estava descrito de forma "clara" no próprio texto. Se o nosso irmão André imitou a técnica do Gúbio como não sofreria menos. Vlw.

Obrigado pelas informações e pelas lições.

Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira

Gostaria de saber quem é responsável pela manipulação do Fluido Cósmico Universal em suas mais variadas transformações, inclusive nas matérias básicas e rudimentares do nosso planeta?
Este vídeo curto, auxilia na resposta da questão,lembrando a amplitude do assunto claro..rsrs

https://youtu.be/heEF53anZcM

Reinaldo

Reinaldo

Auxilia e muito. Sobre a amplitude do assunto, de grão em grão vamos compreendendo o todo. kkkkkk

Juliano



Olá

Encontrei alguns textos que, acredito, talvez ajudem a complementar as respostas dadas acima aos questionamentos feitos, que também são minhas dúvidas.
Transcreverei aqui alguns diferentes fragmentos, que se complementam, citando as referências para quem quiser.

“O pensamento atua sobre os fluidos ambientes, como o som age sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. (Revista Espírita. Dezembro de 1864. Comunhão de pensamentos. Allan Kardec).

(...) O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes.
(A Gênese. Cap. 14. Item 18. Allan Kardec)


“(A Mente) É o veículo de múltiplas manifestações anímicas, em razão de proceder do Espírito que a emite, qual antena que não cessa de vibrar. Ao mesmo tempo responde pelas diversas ocorrências da telepatia, da telecinesia ou movimentação espontânea de objetos, da combustão natural, sendo um agente poderoso e ignorado que se encontra à disposição da criatura humana, que a não tem sabido orientar corretamente.
Em razão da sutileza das ondas que exterioriza, a mente intervém nas construções do mundo físico e age diretamente sobre todos os corpos…”

“Tudo quanto cerca o ser humano, de certo modo resulta da sua afinidade mental, sendo ele também o cocriador, graças às edificações que opera pela incessante emissão de força psíquica.”

“Assim ocorre com os construtores do mundo nos diferentes campos do processo evolutivo. Vincularam-se aos postulados de engrandecimento e vivem-nos à saciedade, crescendo sempre e produzindo cada vez mais”

“Todo o movimento e realização no mundo são produto das forças mentais que se transferem de uma para outra antena psíquica, de um para outro lugar, construindo e demolindo, ativando ou desarticulando obras.”

“A oração proporciona sintonia com as irradiações superiores da Mente divina, na qual mergulharás, beneficiando-te com elas.”

(Dias gloriosos. Cap. 2 - Forças mentais. Espírito Joanna de ngelis. Psicografado por Divaldo P. Franco).

Abraço

Juliano



E, ainda correlacionando a manipulação do Fluido Cósmico Universal com os fenômenos naturais, há uma passagem interessante do Novo Testamento, em Mateus capítulo 8:23-27

Entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
De repente, uma violenta tempestade abateu-se sobre o mar, de forma que as ondas inundavam o barco. Jesus, porém, dormia.
Os discípulos foram acordá-lo, clamando: "Senhor, salva-nos! Vamos morrer!"
Ele perguntou: "Por que vocês estão com tanto medo, homens de pequena fé?" Então ele se levantou e repreendeu os ventos e o mar, e fez-se completa bonança.
Os homens ficaram perplexos e perguntaram: "Quem é este que até os ventos e o mar lhe obedecem?"

Reinaldo

Reinaldo

Bom dia amigo Juliano.

Encontrei mais material para pensarmos sobre esse assunto. Segue o texto:


FILOSOFIA ESPÍRITA - VOLUME XI
 
Questão 539 comentada
CAPÍTULO 29
0539/LE
TEMPESTADES
 
Os ventos são como que o sopro de Deus para a renovação da atmosfera. Eles são guiados por inúmeros Espíritos, muitas falanges de Entidades sob a direção dos engenheiros siderais que conhecem todos os fenômenos e sabem guiá-los para determinados objetivos.
Deus está atento a todos os movimentos da vida na criação.
As tempestades são forças renovadoras que limpam a atmosfera, para que a vida se esplenda com mais segurança, e os Espíritos encarregados disto sabem dosar seus valores, de modo a servir a humanidade. Mas, muitos dos Espíritos que trabalham nesta renovação são inconscientes dos fatos, assim como o servente e o pedreiro não têm consciência das leis que garantem o aprumo do prédio.
Os choques das nuvens são dirigidos por mentes capacitadas, os raios obedecem a comandos na direção que Deus determinar. Se eles causam alguns danos para os homens, não passam de simples arranhões, diante do bem que produzem, além de que esses ditos danos podem ter sido opção dos próprios Espíritos envolvidos, enquanto no mundo espiritual.
As nuvens são como mãos de Deus a verter águas na Terra, e onde elas não caem há um justo sentido, no cumprimento das provas e expiações das criaturas que ali se encontram, como no caso do nordeste brasileiro, onde as chuvas são escassas. Se a população daquela região se mudasse toda para o sul, ali passaria a não receber chuvas, mudando o clima imediatamente. As provas não são da Terra e, sim, das criaturas que ali se encontram. Quando o carma coletivo se aliviar, o fardo tornar-se-á leve, o jugo suave e tudo se normalizará, na paz do Senhor. Então, os Espíritos encarregados desse trabalho, passarão a desenvolver outras atividades, as nuvens se estenderão como uma colcha de luz a abençoar toda a Terra e ela se tornará um verdadeiro paraíso, onde principia a felicidade.
Os trabalhos para os Espíritos em um planeta como o nosso, onde vivemos encarnados e desencarnados, requer muita ação dos Espíritos superiores e mesmo inferiores, ao passo que, se a Terra já tivesse alcançado mais um grau na escala dos mundos, o serviço diminuiria para todos nós, devido à harmonia dos pensamentos de todos, o que contribuiria com as nossas operações em favor dos que ainda se encontrassem no mundo.
Ao veres sinais de tempestades, não temas; ora, ajudando aos Espíritos encarregados dessas operações difíceis, porque Deus quer que assim aconteça para o bem e a paz de todas as criaturas. Se há alguns danos, é para o bem; a programação é divina e não humana. Falamos de carma, de dívidas, no entanto, podes aliviar até mesmo a ação coletiva desses distúrbios pela oração e pelo bom procedimento. Vê no Evangelho que o Cristo fez parar a tempestade que se arrojava nas águas.
As forças do Espírito nascem ou começam a nascer, de qualquer um conceito do Evangelho, na sua simplicidade, como este mencionado por Mateus:
Dá a quem te pede, e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. (Mateus, 5:42)
Começa a praticar esses ensinamentos, que a luz surgirá em teu coração, em busca de outros preceitos que têm a capacidade de libertar as criaturas. Se somos sabedores dessa verdade, passamos a respeitar esse trabalho e mesmo a ajudar os Espíritos pelo modo que podemos, pelo respeito e pela oração.
- Acredito que essas explicações são aplicáveis a qualquer tipo de desastre natural que conhecemos.
Abraço

Ricardo Ferreira

Ricardo Ferreira

Tudo nas mãos do criador e de seus engenheiros cósmicos, seguindo a mais perfeita ordem dentro do que podemos a curta visão achar o caos.
728. É lei da Natureza a destruição?
“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar.
Porque, o que chamais destruição não passa de uma
transformação, que tem por fim a renovação e melhoria
dos seres vivos.” LE
https://youtu.be/ogInBF9RU68

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