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Exercícios: Questão 5

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1Exercícios: Questão 5 Empty Exercícios: Questão 5 Qua maio 09, 2018 2:03 pm

Reinaldo

Reinaldo

5- Qual é a importância do Médium Moralizado na Mediunidade do tipo Psicografia?




R: Em todo do tipo de mediunidade existe o intercâmbio entre o Médium e os Espíritos, nessa comunicação toda e qualquer imperfeição moral do Médium representa uma porta aberta para que espíritos pouco evoluídos se apresentem. Como relatado no texto que segue (extraído do livro dos médiuns) o desenvolvimento Mediúnico não guarda relação direta com o desenvolvimento Moral, entre tanto a boa utilização dos recursos mediúnicos só é possível com o desenvolvimento moral. Assim sendo o Médium que não se preocupa em lapidar seu aspecto Moral fica a mercê de entidades indesejáveis por não se afinar com elementos de grau superior.

(A Josie me alertou para esse aspecto que havia me escapado) Algo que difere a Psicografia das demais formas de Mediunidade é a produção de resultados tangíveis e que podem eventualmente ser comercializados. Nesse sentido a questão Moral faz valer mais uma vez sua força no sentido de o Médium reconhecer que o produto de sua Mediunidade não é efetivamente seu ele é apenas um intermediador no processo.






Texto extraído do Livro dos Médiuns:







O desenvolvimento da mediunidade guarda relação com o desenvolvimento moral dos médiuns?

“Não; a faculdade propriamente dita se radica no organismo; independe do moral. O mesmo, porém, não se dá com o seu uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as qualidades do médium.”




Todas as imperfeições morais são outras tantas portas abertas ao acesso dos maus Espíritos. A que, porém, eles exploram com mais habilidade é o orgulho, porque é a que a criatura menos confessa a si mesma. O orgulho tem perdido muitos médiuns dotados das mais belas faculdades e que, se não fora essa imperfeição, teriam podido tornar-se instrumentos notáveis e muito úteis, ao passo que, presas de Espíritos mentirosos, suas faculdades, depois de se haverem pervertido, aniquilaram-se e mais de um se viu humilhado por amaríssimas decepções.
O orgulho, nos médiuns, traduz-se por sinais inequívocos, a cujo respeito tanto mais necessário é se insista, quanto constitui uma das causas mais fortes de suspeição, no tocante à veracidade de suas comunicações. Começa por uma confiança cega nessas mesmas comunicações e na infalibilidade do Espírito que lhas dá. Daí um certo desdém por tudo o que não venha deles: é que julgam ter o privilégio da verdade. 

O prestígio dos grandes nomes, com que se adornam os Espíritos tidos por seus protetores, os deslumbra e, como neles o amor-próprio sofreria, se houvessem de confessar que são ludibriados, repelem todo e qualquer conselho; evitam-nos mesmo, afastando-se de seus amigos e de quem quer que lhes possa abrir os olhos. Se condescendem em escutá-los, nenhum apreço lhes dão às opiniões, porquanto duvidar do Espírito que os assiste fora quase uma profanação. Aborrecem-se com a menor contradita, com uma simples observação crítica e vão às vezes ao ponto de tomar ódio às próprias pessoas que lhes têm prestado serviço. Por favorecerem a esse insulamento a que os arrastam os Espíritos que não querem contraditores, esses mesmos Espíritos se comprazem em lhes conservar as ilusões, para o que os fazem considerar coisas sublimes as mais polpudas absurdidades. Assim, confiança absoluta na superioridade do que obtém, desprezo pelo que deles não venha, irrefletida importância dada aos grandes nomes, recusa de todo conselho, suspeição sobre qualquer crítica, afastamento dos que podem emitir opiniões desinteressadas, crédito em suas aptidões, apesar de inexperientes: tais as características dos médiuns orgulhosos. 

Devemos também convir em que, muitas vezes, o orgulho é despertado no médium pelos que o cercam. Se ele tem faculdades um pouco transcendentes, é procurado e gabado e entra a julgar-se indispensável. Logo toma ares de importância e desdém, quando presta a alguém o seu concurso. Mais de uma vez tivemos motivo de deplorar elogios que dispensamos a alguns médiuns, com o intuito de os animar.

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